AI Westfália
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O avançar da tecnologia tem contribuído de forma positiva nos mais diversos setores, sejam eles públicos ou privados. Na educação, não é diferente. Introduzir a tecnologia no dia a dia das escolas e nas dinâmicas das salas de aula é uma necessidade, possibilitando a pesquisa e estimulando a autonomia dos estudantes.
Em Westfália, a Secretaria de Educação, Cultura, Turismo e Desporto (SMEC) deu início a um projeto-piloto na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Bandeirantes, de Linha Frank, no ano passado. A iniciativa consistiu na utilização de Chromebooks em sala de aula, facilitando a pesquisa aos estudantes. O projeto foi bem absorvido por toda a escola e, hoje, todos os educandários já possuem equipamentos, possibilitando que uma turma inteira trabalhe com eles.
Atualmente, o Município conta com 62 Chromebooks, equipamentos que representaram um investimento de R$ 133.116,00. Todos eles foram adquiridos no ano de 2021, com recursos próprios da municipalidade. A intenção, por parte da SMEC, é ampliar o projeto gradativamente.
Conforme a secretária de Educação, Cultura, Turismo e Desporto, Elisangela Schneider Wiethölter, o projeto surgiu a partir da necessidade de levar a tecnologia para as salas de aula. “Tínhamos os laboratórios de informática, mas era bastante dificultoso os professores deslocarem os alunos das suas salas para lá e então fazerem o uso dessas tecnologias. O investimento acontece então para facilitar este movimento, tornando, de fato, o Chromebook uma ferramenta de uso dentro da sala de aula, incorporada ao dia a dia do aluno, aos afazeres da sala de aula”, revela ela.
Com a adesão à plataforma online Elefante Letrado, lançada em setembro de 2021, os Chromebooks foram importantes também para as leituras. Estudantes puderam acessar o aplicativo e desenvolver e aprimorar a leitura por meio dos equipamentos. “É um projeto que está no início, mas estamos muito satisfeitos com os resultados atingidos até então”, completa Elisangela.
Por estar em fase inicial de implantação, o Município ainda não dispõe de Chromebooks suficientes para que todos os alunos da rede municipal de ensino tenham seu próprio equipamento para uso. “Mas em cada uma das escolas temos um número suficiente para que uma turma trabalhe com eles”, considera Elisangela, complementando que a intenção da Secretaria é ampliar o número de aparelhos para que o uso possa ser ainda maior. Além disso, almeja-se ampliar o uso da tecnologia por meio de impressoras em 3D e acessórios de robótica, para que, cada vez mais, a aprendizagem ocorra de forma maker no dia a dia das escolas.
Em relação ao caminhar paralelo entre tecnologia e educação, a secretária acredita que a tecnologia pode ser uma ferramenta muito útil na realização e no processo de ensino-aprendizagem, pois o aluno, cada vez mais, deve ser protagonista deste processo. “E a cultura maker, que envolve Chromebooks, impressoras em 3D e os kits de robótica, faz com que o aluno não apenas aprenda a teoria, mas que consiga fazer uso destas aprendizagens e coloca-las em prática. Quando aplicamos aquilo que aprendemos fica muito mais fácil aprender, muito mais relevante e muito mais significativo”, pontua.
Tecnologia enquanto possibilidade de adquirir conhecimento
Solaine Costa é professora de Língua Portuguesa e tem utilizado os Chromebooks em algumas das suas aulas na EMEF Vila Schmidt. Segundo ela, o uso destes equipamentos tem auxiliado em muito no andamento das aulas. “Isso porque essa ferramenta possibilita que todos os alunos da turma, concomitantemente, acessem um vídeo, um documento na web solicitado pelo professor e trabalhem em diferentes plataformas, como o Classroom, para socialização e entrega de tarefas”, considera a professora.
A aceitação por parte dos alunos, segundo Solaine, foi boa, uma vez que as ferramentas tecnológicas atraem bastante esse público. “Possibilitou a interação e socialização de tarefas escolares de uma forma diferente da que se costuma fazer durante as aulas”, completa, considerando que a utilização de Chromebooks em sala de aula oferece o acesso à tecnologia por parte de todos os alunos da turma, sem distinção, uma vez que, em alguns casos, em casa não se tem computador, celular ou, até mesmo, acesso à internet.
Solaine considera que outro ponto positivo da tecnologia em sala de aula é o fato de poder acompanhar de perto a pesquisa/trabalho do aluno e orientá-lo de maneira que tenha mais êxito e que esta atividade contribua para a sua aprendizagem. Além disso, a professora concorda que tecnologia e educação devem andar juntas. “Cada vez mais as atividades cotidianas estão ligadas à tecnologia e o papel da escola nesse processo é muito importante já que possibilita o acesso a diferentes ferramentas, orientando os estudantes a utilizarem-nas a seu favor. As tecnologias devem ser vistas não somente como um passatempo na vida dos estudantes, mas como uma possibilidade de adquirir conhecimento, trocar experiências e informações, o que resultará em múltiplas aprendizagens.